Poucos filmes mudaram para sempre a forma de se fazer terror no cinema como “Psico” (Psycho, 1960), de Alfred Hitchcock. A icônica cena do chuveiro, o suspense psicológico e a figura perturbadora de Norman Bates transformaram o longa em uma referência definitiva do gênero.

A série, lançada pela Netflix, não figura entre as produções mais aclamadas da plataforma. Seu drama é raso, superficial e pouco convincente; o que pode afastar um público mais exigente. No entanto, se analisada sob um prisma filosófico em vez de puramente narrativo, a obra revela reflexões profundas e até perturbadoras.

Por trás de uma fachada perfeita, a dor invisível de uma mulher controlada pelo marido expõe uma ferida antiga da sociedade A Netflix...

Imagine sair da prisão e, em vez de retomar sua vida, assumir a identidade de outra pessoa. Essa é a premissa ousada de Sneaky Pete, série de drama e crime que conquistou fãs ao redor do mundo e agora encontra novo público no catálogo da Netflix. Criada por David Shore (o mesmo de House) e Bryan Cranston (o eterno Walter White de Breaking Bad), a produção mistura golpes, dilemas morais e laços familiares numa trama eletrizante que dura três temporadas.

The Chosen quebrou barreiras não apenas por trazer uma produção independente que conquistou projeção mundial, mas também por carregar consigo um impacto quase espiritual sobre quem assiste. O resultado é que milhões de pessoas em diferentes países têm declarado que a obra as aproximou de uma fé mais viva e concreta.