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JEJUM: a prática milagrosa oculta pela indústria

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Por séculos, o jejum fez parte da vida humana. De tradições religiosas à sobrevivência cotidiana, atravessou civilizações como ferramenta natural de cura, equilíbrio e clareza mental. No entanto, apenas nos últimos anos a ciência começou a revelar com precisão o que realmente acontece no corpo humano quando ficamos muitas horas — ou dias — sem comer.

 

O que essas pesquisas têm mostrado desafia pilares de um dos maiores mercados do mundo: a indústria alimentar e farmacêutica. Em um cenário onde “saúde” virou produto, o fato é simples e inconveniente: jejuar não vende! E justamente por isso, nada se divulga. E, quando se fala, não há nenhum “grande incentivo”.


- Se realmente se preocupassem com a saúde da humanidade, não esconderiam algo tão importante, simples e sem custos.

 

Nesta, abordamos o que ocorre no organismo à medida que as horas passam. Um mergulho claro, técnico e acessível para entendermos por que tantos pesquisadores consideram o jejum uma das ferramentas metabólicas mais poderosas já estudadas.

 

0–12 HORAS: A ENERGIA QUE VOCÊ JÁ TEM

Ao contrário do mito popular, o corpo não “entra em colapso” sem comer. Nas primeiras horas:

  • O organismo usa a glicose presente no sangue e no fígado (glicogênio).

  • Há um leve aumento da noradrenalina, hormônio ligado ao foco e estado de alerta.

  • O pâncreas reduz a liberação de insulina — a chave da queima de gordura.

 

Mesmo profissionais da medicina convencionais raramente explicam isso, pois a crença de que “comer o tempo todo é saudável” ainda rende bilhões em produtos, lanches, suplementos e dietas prontas.

 

12–18 HORAS: INSULINA CAI, QUEIMA DE GORDURA AUMENTA

Com a insulina em queda constante, o corpo:

  • Começa a converter gordura corporal em energia.

  • Equilibra os níveis de açúcar sem depender de comida.

  • Reduz processos inflamatórios crônicos.

 

Grande parte da população jamais chega a esse estágio. A absurda cultura moderna de “comer de 3 em 3 horas” impede o corpo de acessar sua reserva natural — a gordura. Um sistema perfeito, mas convenientemente ignorado pelo discurso comercial.

 

18–24 HORAS: O CÉREBRO COMEÇA A BRILHAR

Depois de aproximadamente 20 horas:

  • O fígado passa a produzir corpos cetônicos, combustível de altíssima eficiência para o cérebro.

  • Muitas pessoas relatam clareza mental e leve euforia.

  • Inicia-se a “autofagia leve”, um processo de reciclagem celular.

 

Essa etapa é tão interessante que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 2016, quando o cientista Yoshinori Ohsumi descobriu os mecanismos da autofagia. Ainda assim, poucas pessoas sabem disso — tema quase ausente nas mídias que deveriam informar.

 

24–36 HORAS: AUTOFAGIA E REPARO PROFUNDO

Aqui, o corpo ativa mecanismos que nenhum medicamento consegue igualar:

  • Células defeituosas são eliminadas.

  • Estruturas danificadas são reparadas.

  • Inflamações profundas começam a diminuir.

  • Há um aumento significativo do hormônio do crescimento.

 

O jejum, nesse estágio, se torna um protocolo de manutenção biológica. E mais uma vez, é silencioso. Não exige comprimidos, shakes, planos milagrosos ou consultas caras. Exige apenas… não comer. Exatamente o tipo de prática que não se converte em lucro para as indústrias da saúde e alimentação.

 

36–48 HORAS: CETOGÊNESE TOTAL E SUPERRRECICLAGEM CELULAR

Após quase dois dias:

  • Seus estoques de glicose foram completamente substituídos por cetonas.

  • A mente tende a ficar extremamente lúcida.

  • Marcadores inflamatórios despencam.

  • A autofagia atinge um nível máximo.

 

Pesquisas mostram benefícios em doenças metabólicas, neurodegenerativas e até regulagem do sistema imunológico — mas esse conhecimento não é amplamente apresentado ao público. É um paradoxo: estudos robustos existem, mas o tema é tratado como tabu.

 

Por quê?

 

Porque um corpo saudável, que utiliza seu próprio mecanismo ancestral de limpeza e equilíbrio, adoece menos! Por sua vez, compra menos remédios, consome menos alimentos ultraprocessados e depende menos de suplementações artificiais.

 

72 HORAS OU MAIS: REINÍCIO IMUNOLÓGICO

Após três dias (em protocolos supervisionados):

  • As células-tronco começam a regenerar partes do sistema imunológico.

  • Há uma queda de inflamação sistêmica sem precedentes.

  • Receptores hormonais são “resetados”.

  • O intestino entra em profunda reparação.


Esse é um dos pontos mais impressionantes do jejum prolongado: o corpo literalmente reprograma seu sistema de defesa, algo que o mercado farmacêutico jamais conseguiria sintetizar em frascos. Trata-se de uma das descobertas modernas mais fascinantes sobre a biologia humana.

 

POR QUE ISSO NÃO É ENSINADO NAS ESCOLAS, CLÍNICAS E CURSOS DE NUTRIÇÃO? A resposta é incômoda, mas inevitável.


O jejum:

  • Não tem patente.

  • Não gera receita.

  • Não cria dependência.

  • Não exige compra de produtos.

  • Reduz consultas, remédios e tratamentos.

 

O modelo econômico atual lucra trilhões com doenças crônicas, inflamação contínua, fadiga constante e consumo constante. Um cidadão metabólica e cognitivamente saudável não sustenta esse sistema. É por isso que, apesar de pesquisas sólidas, o jejum ainda é tratado como “moda” ou “perigo”.

 

JEJUM NÃO É PRIVILÉGIO — É UM DIREITO BIOLÓGICO

Mais do que uma prática alimentar, o jejum é:

  • um mecanismo evolutivo

  • um protocolo de longevidade

  • um reinício metabólico

  • uma ferramenta de clareza mental

  • uma resposta natural ao excesso moderno

 

E agora, cada vez mais pessoas retomam esse co

nhecimento que sempre fez parte da humanidade — mas que foi apagado por interesses econômicos que dependem de populações doentes.

 

O jejum não é uma dieta. É a forma mais antiga e poderosa de permitir que o corpo faça o que foi projetado para fazer: sobreviver, limpar, curar, reparar, renovar. 

 

“Como fomos levados a acreditar que comer o tempo todo é natural?”

 

Talvez a resposta esteja menos na ciência e mais na indústria. E talvez o futuro da saúde esteja, ironicamente, no próprio silêncio do corpo.

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