Cura da Paralisia: UFRJ revoluciona a medicina com a polilaminina, proteína da placenta
- Adrian Mcoy

- 12 de set.
- 2 min de leitura

Um marco histórico da ciência mundial acaba de nascer no Brasil. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciaram resultados que já são considerados uma das maiores revoluções da medicina contemporânea: um novo medicamento, desenvolvido a partir de uma proteína extraída da placenta humana, está restaurando movimentos em pessoas que sofreram paralisia causada por lesão na medula espinhal.
O tratamento inédito utiliza a polilaminina, uma proteína de alto potencial regenerativo, que atua estimulando a reconexão de neurônios e favorecendo o crescimento axonal em áreas antes consideradas irreversivelmente danificadas. O procedimento é aplicado diretamente na medula espinhal do paciente, em um intervalo crítico após o trauma, e os resultados estão impressionando especialistas do mundo inteiro.
De tetraplégico a independente
Entre os primeiros beneficiados está Bruno, que aos 22 anos sofreu um grave acidente de carro e ficou paralisado do pescoço para baixo. Naquele momento, a medicina não tinha resposta, mas Bruno aceitou participar do estudo experimental e recebeu a injeção de polilaminina 24 horas após o acidente.
Sete anos depois, o jovem não apenas sobreviveu ao trauma: recuperou sua independência, voltou a andar e hoje leva uma vida plena. Sua história, que parecia fadada a um destino de limitações, agora simboliza a esperança de milhares de famílias em todo o mundo.
“Foi como se a vida tivesse sido devolvida a mim. Eu estava condenado a uma cama, e hoje caminho pelas minhas próprias pernas”, relatou Bruno, emocionado, ao lado da equipe médica.
O Brasil na vanguarda mundial
O estudo, conduzido há mais de duas décadas por cientistas da UFRJ, mostra que a polilaminina pode ser a chave para reverter quadros de paralisia antes tidos como irreversíveis. Já são oito pacientes testados em condições distintas, e em todos os casos houve avanços clínicos significativos, com melhora na sensibilidade, recuperação de movimentos e, em alguns casos, retorno completo da marcha.
Segundo a coordenadora da pesquisa, a descoberta abre caminho para que a ciência reescreva os limites da neurologia e da reabilitação humana. “Estamos diante de uma nova era. O que antes era um veredito de cadeira de rodas pode, em breve, ser apenas uma fase passageira da recuperação”, afirmou.
Impacto global
Especialistas internacionais apontam que a descoberta brasileira coloca o país no centro da corrida científica mundial pela cura da paralisia. Estima-se que 27 milhões de pessoas no mundo vivem com lesões medulares, e a polilaminina pode transformar radicalmente esse cenário.
O medicamento já está em fase de aprovação regulatória, e a expectativa é que, nos próximos anos, possa estar disponível em hospitais de referência, iniciando uma revolução semelhante à que os antibióticos provocaram no século XX.
Esperança real
A história de Bruno, e de tantos outros que começam a recuperar movimentos e independência, mostra que o impossível pode estar sendo superado diante de nossos olhos. Se confirmado em larga escala, este será o momento em que a medicina mundial olhará para o Brasil não apenas como berço de cientistas criativos, mas como o país que deu ao mundo a cura da paralisia.




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