O revelar da adultização
- Adrian Mcoy

- 27 de ago
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de ago
Nos últimos meses, o Brasil foi sacudido por uma polêmica que uniu dois nomes em lados opostos: Felca, denunciando a “adultização” de crianças na internet, e Hytalo Santos, influenciador acusado de protagonizar justamente esse fenômeno.

🔎 O vídeo e a denúncia
No dia 6 de agosto de 2025, o vídeo rapidamente viralizou (mais de 45 milhões de visualizações). Felca acusou plataformas digitais e criadores de conteúdo de estimular a sexualização precoce de crianças — inclusive citando o chamado “algoritmo P”, que impulsionaria esse tipo de material. Entre os nomes apontados, um se destacou: Hytalo Santos, paraibano que se tornara famoso por expor menores em seus conteúdos.
⚖️ O caso Hytalo
Hytalo já era investigado pelo Ministério Público da Paraíba desde 2024.
Após a denúncia de Felca, a Justiça determinou:
suspensão das redes sociais dele,
desmonetização dos conteúdos,
proibição de contato com menores.
Dias depois, em 15 de agosto de 2025, Hytalo e seu marido foram presos em Carapicuíba (SP).
As acusações incluem:
exploração sexual e digital de menores,
trabalho infantil,
tráfico de pessoas,
violação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
👧 As vítimas
Um dos exemplos mais citados é o de Kamylinha, que começou a aparecer em conteúdos de Hytalo ainda aos 12 anos!
Aos 17 já tinha implante de silicone e se envolvia em narrativas adultas.
Sua trajetória foi usada por Felca como prova de como a internet acelera a perda da infância e transforma adolescentes em produtos para consumo adulto.
O próprio Ministério Público agora também investiga os pais das crianças envolvidas por suspeita de omissão e conivência.
📊 Impactos do caso
Jurídicos: prisão de Hytalo, bloqueio de redes e investigações contra familiares.
Políticos: dezenas de projetos de lei, incluindo a chamada “Lei Felca”, para regulamentar ou proibir exposição infantil em redes.
Sociais: ONG’s, educadores, psicólogos e movimentos cristãos e familiares passaram a denunciar a mercantilização da infância.
Culturais: o tema se tornou central no debate público — muitos enxergam a adultização digital como a “nova forma de exploração infantil”.
O caso Hytalo Santos mostra como a infância — um dom sagrado — está sendo violada. A Bíblia já nos adverte sobre escandalizar os pequenos (“melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho...”, Mt 18:6).

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