Bullying - Agressões perigosas
- Adrian Mcoy

- 17 de jun.
- 1 min de leitura

Em uma reflexão acerca de meu passado, mudei minha opinião quanto ao Bullying; algo que sinceramente pensava não ter relevância. Notei que atualmente sou ressabiado com tudo e com todos. Sigo minha vida de guarda fechada como se a todo instante alguém estivesse pronto a me atacar, embora há muitos anos isso não me aconteça. No entanto, tenho minha autoestima ferida e, por mais que possa receber elogios, sempre fico na defensiva ao ter que me expor para alguém. Estes males vem de ações que ocorreram em minha infância, devido a outras crianças que, obviamente, não sabiam o que estavam fazendo. Aos cinco anos comecei a usar um óculos de seis graus, nada conveniente, além de vez ou outra ter que usar tampões.
Em contrapartida, meus dentes incisivos superiores eram deslocados para frente, o que me rotulava por uma série de apelidos maldosos. Devido a essa questão fui forçado a criar em mim um escudo psicológico inquebrável e poderoso, o qual fez com que minha personalidade se tornasse forte e amplamente precavida. Isto ora me é favorável, ora me é terrível!
Devido a minha eterna desconfiança, tenho a língua ligeira a confrontar de maneira destrutiva, o que afastava pessoas e me fazia perder momentos agradáveis. Estes males foram gerados na infância, portanto, são a base de minha psique. Boa parte de minha juventude fora marcada pelas feridas desse mal, onde perdi amigos e oportunidades. A vida, porém, me trouxe elementos que me guiaram a aprender a administrar meus pensamentos. Embora hoje esse traço, ao menos em parte, faça parte do meu eu.
Por Adrian Mcoy - 2015



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